O setor de audiovisual é um dos mais representativos do novo cenário industrial e um dos que mais cresce no mundo moderno. Este setor — conforme enfatizam Benedito Fonseca Adeodato e Márcio Augusto Carvalho da FINEP (na matéria "Draft sobre a Cadeia do Audiovisual" — PUC/RJ 2003):
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Gera bens de elevado valor agregado
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Conforma um mercado onde florescem e interagem diversas pequenas, médias e grandes empresas
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Emprega enorme quantidade e diversidade de mão de obra
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Abre perspectivas para a inclusão social e valoriza a propriedade intelectual.
Em outros termos, neste ramo, faz-se mais com menos recursos. O Brasil e, em especial, o Rio de Janeiro, têm vantagens comparativas para o desenvolvimento do audiovisual. As menores barreiras financeiras à entrada de firmas neste segmento, a criatividade, a existência de uma das melhores redes de televisão do mundo, o alto padrão de qualidade de propaganda e publicidade e o ciclo virtuoso de nosso cinema atual, conferem potencial para ousados empreendimentos neste setor.
Este cenário se torna ainda mais estimulante, quando se considera que a visualização leva a cadeia do audiovisual a patamares estratégicos e integradores nunca dantes percebidos. Entretanto, a exploração desta oportunidade requer uma política industrial especial. Políticas tecnológicas e políticas industriais devem convergir e não adianta somente crecer em volume sem aproveitar o potencial de mudança que as novas tecnologias trazem.